terça-feira, 5 de outubro de 2010

A volta ao Brasil já começa na chegada ao México

Atenção aos navegantes. Nunca confie na informação que a empresa de mudança mexicana dá a respeito dos domumentos necessários para a volta ao Brasil.

Eles não dizem mas é necessário tomar nota de todos os números de série dos eletrônicos para relacioná-los à Receita Federal na volta.

Guardem sempre os últimos 13 extratos bancários, ou as últimas 13 contas de luz porque os mesmos vão servir para comprovar a sua estadia no estrangeiro por mais de 12 meses como reza a lei que isenta de impostos de importação aos que voltam ao Brasil depois deste período.

domingo, 26 de setembro de 2010

A mudança de volta ao Brasil

Aqui vai uma dica fresquíssima, daquelas que realmente aprendemos na própria pele.

Quando já souberem quando vão fazer a mudança, reservem um apart hotel para entrarem no mesmo dia do início da mudança, e deixem no mínimo uns dois ou três dias a mais do processo da mudança para marcarem o dia da volta ao Brasil, e se o vôo for pela noite e vocês tiverem filhos pequenos, reservem o hotel até o dia seguinte ao dia da viagem, por mais que só fiquem umas 6 horas da última diária. Mudar-se para o apart hotel parece um exagero mas quando vemos a poeira que se gera na mudança, as alergias e o stress das crianças, o melhor é se pré-aclimatar e não vivenciar o trauma da mudança.

O lance é o seguinte: Nós reservamos o hotel apenas para o último dia de mudança. Acontece que a mudança andou mais rápido do que esperávamos, e eu por sorte consegui entrar um dia antes. Mas acabei me esquecendo de reservá-lo até um dia depois do dia da viagem. Resultado: viajamos às 23:30 e teremos que sair do hotel às 14 h. O que fazer para entreter uma criança de 3 anos por 9 horas num aeroporto desconfortável? Por sorte eu consegui fazer uma reserva num hotel dentro do aeroporto, mas mesmo assim, num terminal diferente ao que vamos utilizar.

Dicas de Apart Hoteis:

City Suites (http://www.citysuites.com.mx)
Calle Leibnitz 120 - esq com Darwin
+52-55-1101-1370

Newton Suites
Calle Newton
+52-55-5282-3531

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O trânsito na Cidade do México

O único legislador cuja lei pegou aqui no México foi Sir Isaac Newton. Aqui as únicas leis que são efetivamente aplicadas são a Lei da Gravidade e a Lei do Cão.

Tendo dito isso, recomendo a você que vem viver no México, que antes de vir tome algumas transfusões de Sangue de Barata, porque este lhe vai ser bem útil para suportar as imbecilidades que esta gente faz no trânsito.

Primeiro Aspecto:

Aqui no México não existe exame de habilitação. Qualquer pessoa que queira conduzir um automóvel precisa apenas dar entrada num processo, pagar uma taxa e obter uma carteira de motorista, que até alguns dias atrás tinha Vigência Permanente (hoje parece que há as de 3 e as 5 anos, dependendo de quanto a pessoa queira pagar).

Segundo Aspecto:

Derivado do Primeiro Aspecto, aqui a maioria das pessoas DESCONHECE as leis do trânsito. Isso significa que ninguém sabe de quem é a preferência numa rotatória (mesmo quando está claramente sinalizado), e ninguém sabe a regra da preferência do que vem à direita quando um cruzamento não está sinalizado. E ninguém respeita nenhuma sinalização, desde um Pare (que aqui se escreve Alto) num cruzamento onde há uma preferencial, até um proibido estacionar, um proibido fazer retorno, um proibido tomar ou deixar passageiros. E estamos falando dos proibidos que possuem uma placa deixando claro o que é proibido, então falar dos proibidos menos óbvios como não estacionar em fila dupla (ou tripla), respeitar a faixa de pedestres e não andar na contra-mão, destes nem falar.

Terceiro Aspecto: A regra do um, dois e três

Derivado do Segundo Aspecto, aqui as pessoas só respeitam o semáforo quando há risco iminente de colisão (e às vezes nem assim). É profundamente normal que as pessoas usem a luz vermelha como se fosse a luz amarela. Por isso a regra do um, dois e três. NUNCA avance o sinal verde antes de dar passagem a pelo menos três carros da via perpendicular, salvo se estiver seguro de que TODOS já pararam no semáforo vermelho. Aqui é profundamente comum que pelo menos três carros avancem o semáforo vermelho. Obedecer esta regra, que parece um completo absurdo, é uma atitude prudente que lhe vai evitar muitos momentos desagradáveis.

Quarto Aspecto:

Sempre mantenha uma distância segura do carro da frente. Quando digo segura, mais segura do que a que você mantinha no Brasil. Os mexicanos são verdadeiros loucos, inconsequentes e impulsivos ao volante. Aqui ninguém (para não dizer ninguém, possivelmente uns 10%) sinaliza ao mudar a trajetória de seu veículo, seja para parar, seja para girar à esquerda ou à direita, seja para mudar de faixa no trânsito. E não o fazem por várias razões:

1- Não lhes importa;
2- Nem sabem para que serve a sinaleira;
3- Não sabem o que é ser cortês com os demais;
4- Numa mudança de faixa os carros que vem mais atrás tratam de dificultar a manobra quando a mesma é sinalizada.

Aparentemente aqui no México as pessoas que sinalizam os seus movimentos são considerados uns otários ou uns ousados: "Como é que você ousa arrancar de mim a gentileza de entrar na minha frente?"

Aqui as pessoas mudam de faixa, giram para o lado que for, é muito comum alguém estar na extrema direita e querer girar para a esquerda (e vice-versa), ou simplesmente param, sem dar NENHUM aviso. Quase todas as minhas colisões foram nestas circunstâncias.

Quinto Aspecto:

Aqui só há lei para os idiotas que as cumprem e via de regra, para os estrangeiros. É obrigatório o uso do capacete mas a polícia não usa. É obrigatório o uso do cinto de segurança mas a polícia não usa. É proibido andar na contra mão mas a polícia anda na contra-mão, mesmo quando não estão com a sirene ligada.

Sexto Aspecto:

Para não dizer que tudo aqui é estúpido, há pelo menos uma coisa inteligente: nos cruzamentos com semáforo, via de regra a direita é livre se não vier carro na via perpendicular. Isso às vezes agiliza o trânsito. Mas para compensar aqui no México, ao contrário do Brasil, tudo é permitido salvo quando indicado. Isso quer dizer que se pode girar à esquerda em qualquer cruzamento com semáforo (salvo se estiver indicado - mas ai caímos no Primeiro Aspecto: ninguém obedece nada) e se pode fazer retorno em qualquer cruzamento.

Sétimo Aspecto:

Aparentemente tudo se resolve com um suborno. O suborno faz parte da cultura do México. Aqui suborna-se com culpa ou sem culpa. Aqui os policiais se vendem por qualquer quantia, bem diferente do que se vê no Brasil. Outro dia viajando com um distribuidor, que conduzia seu carro a 160 km/h, eu lhe perguntei quanto custava uma multa por excesso de velocidade aqui no México. Ele me respondeu que não sabia. Então eu lhe perguntei se ele nunca havia sido parado, e ele disse que sim, mas que ele SEMPRE comprou os policiais rodoviários. O valor do suborno: 200 pesos, algo como R$ 30.

Aqui também se multa por achismo. Me explico: em Monterrey e cercanias, os policiais até algum tempo atrás nos paravam por excesso de velocidade sem possuir um radar. Nos paravam porque achavam que estávamos com excesso de velocidade. Obviamente que isso não vale como prova, trata-se apenas de mais um achaque. Este é um caso clássico do suborno sem culpa.

Oitavo Aspecto:

Ao contrário do Brasil onde a maioria das multas são geradas de forma eletrônica, sem a interação entre o agente de trânsito e o infrator, aqui no México todas (ou quase todas) as multas são presenciais. É necessário que o agente de trânsito intercepte o infrator e lavre a multa. E um pequeno detalhe: se o infrator é de fora do estado, o policial retém a sua carteira de motorista até o momento em que a multa seja paga. É ÓBVIO que tamanho inconveniente, somado à interação policial/infrator gera enormes oportunidades de negociação e suborno. Aqui as multas são tão baratas que às vezes dá vontade de pagar o valor da multa ao policial e acabar com a discussão. Na Cidade do México pouco-a-pouco vão instalando sistemas de multagem eletrônicos como no Brasil e mais e mais agentes de trânsito possuem PDA's para infracionar e terminais de cartão de crédito para cobrar a multa no ato. Quem sabe um dia eles chegam lá.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

E a Revista Veja?

Quando cheguei no México herdei uma assinatura da Revista Veja do meu antecessor que também era brasileiro. Era bom sempre chegar no escritório às segundas-feiras encontrar um novo exemplar da Revista Veja, de DUAS semanas atrás. Exatamente, a Revista chegava com uma semana de atraso, o que para mim já não servia para nada.

Quando acabou a assinatura, obviamente não a renovei, e depois de um tempo fiz outra assinatura, agora da Veja Digital, que me chegava todos os sábados via o Portal Zinio, um portal de assinaturas digitais, que eu baixava para o lap top e podia ler off line. A coisa vinha bem até que a Veja começou a atrasar o envio para a Zinio, e de um momento para outro trocou o bom serviço da Zinio por um péssimo serviço próprio de publicação digital, UMA PORCARIA. Tanto é uma porcaria que depois que eles mudaram, nós quase já não lemos a revista. Só não cancelei a assinatura porque se tratava de um cartão mexicano corporativo e o atendimento PÉSSIMO das pessoas da área de assinaturas digitais me desanimava a tentar.

Hoje, se eu viesse novamente para o México (ou qualquer outro país), eu racharia uma assinatura de papel com alguém no Brasil, e o acerto seria que a pessoa no Brasil usasse a assinatura de papel e eu com o número de assinante lesse a revista no próprio site, que é muito melhor que a edição digital.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

E o Cartão de Crédito? Qual Banco?

Muitos bancos aqui do México se negam a dar crédito para estrangeiros caso os mesmos não detenham pelo menos FM-2 (o equivalente a um visto permanente). Acontece que quando vim viver no México eu não sabia disso, e possuidor de um Cartão American Express Brasileiro, entrei em contato antes de vir para saber se era possível que o meu histórico creditício brasileiro fosse tomado em conta e respeitado no México. A pessoa que me atendeu disse que sim, que perfeitamente, que não havia nenhum problema. Tudo mentira.

Ao chegar no México entrei em contato com a American Express e eles cagaram solenemente para mim. E depois, o fato de a American Express do Brasil ter sido vendida para o Bradesco, este portento de serviço ao cliente, tampouco ajudou muito. Resultado: A American Express perdeu um cliente no Brasil e não ganhou um cliente no México.

O banco que eu utilizo aqui no México é o Banamex, por razão de conveniência (ao lado do meu escritório há uma agência) e por crer que por pertencer ao Citigroup o mesmo teria um serviço do mesmo nível que eu tenho do Citibank no Brasil e nos EUA. Lêdo engano. O Banamex é um cruzamento entre o que há de pior no Brasil: Bradesco e Banco do Brasil. Nos trata como excremento e nunca, repito, nunca me deu crédito. Os quatro anos que eu estou vivendo no México sempre me virei com o meu cartão de débito.

Depois de algum tempo o BBVA Bancomer, o banco que possui o melhor e maior relacionamento com a minha empresa me ofereceu um cartão de crédito, mas a anuidade era tão alta e a burocracia tão grande que eu pensei em ficar como estava mesmo.

Se eu estivesse chegando hoje ao México, eu não voltaria a abrir uma conta no Banamex. Possivelmente optasse pelo BBVA Bancomer, o HSBC ou Scotiabank.

Contatos Bancários

Em um post anterior eu falava da necessidade da abertura de uma conta em dólares nos EUA para o envio da poupança, e assim não ficar refém das enormes comissões que os bancos do México cobram para o envio de dólares ao Brasil, assim como se livrar da necessidade de fazer dois câmbios, Peso para Dólar e depois Dólar para Real, o que é tremendamente desfavorável porque às vezes está bom para comprar dólares no México e ruim para vendê-los no Brasil.

Uma outra vantagem de possuir uma conta em dólares nos EUA é a possibilidade do uso dos serviços da Pay Pal para o envio de divisas diretamente para a sua conta no Brasil, sem a necessidade de um intermediário com uma procuração para recebê-los, e sem a necessidade de realizar-se um contrato de câmbio.

A corretora que eu uso para a compra de dólares eletrônicos (aqueles que vão direto para a sua conta nos EUA) é a Monex:

Juan Bernardo Engelbrecht Tirado
Tel.: +52-55-5231-0350

E para a abertura de contas dos EUA, sem ter que sair do México, eu recomendo o BBVA Compass:

Irasema S Vetters
BBVA Compass
International Wealth Management
Tel. 001-866-380-9875 (Lada sin costo desde Mexico)
Ext. 7409
Tel +1(210)244-7409 (Directo)
Cel +1(210)542-0662
Fax. +1(210)979-8471

Se você quiser trabalhar com qualquer outro banco, forçosamente terá que ir aos EUA (a qualquer grande cidade) e abrir uma conta como não residente. Eles requerem dois comprovantes de residência no estrangeiro e um comprovante de estância legal nos EUA. Eu pessoalmente recomendo o Citibank, que sempre me atendeu muito bem, tanto pessoalmente como por telefone.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mudança para o Brasil

Estamos em plena temporada de mudança. Dentro de dois meses já estaremos com os nossos móveis embarcados a caminho do Rio de Janeiro. Mas como tudo que se relaciona com o Brasil, há uma série de detalhes a serem seguidos.

Primeiramente só podem ingressar no Brasil livres de impostos as mudanças onde o proprietário comprove que esteve fora do país por pelo menos 18 meses. Estão proibidos quaisquer artigos que possuam motor como quadriciclos, go karts, mobiletes ou bicicletas elétricas.

A única parte que não fica muito claro é como e em que momento informamos à Receita Federal no Brasil que realmente estivemos fora do país por mais de 18 meses. Há informações conflitantes e inclusive os fiscais possuem a discrição de determinar o que é usado e não paga imposto, do que é novo e cairia na quota de US$ 500 por pessoa. Pelo que eu pude ler um bom documento para certificar a estância no exterior é a Declaração de Imposto de Renda no país onde se vivia, ou uma declaração do Consulado. Ainda preciso me informar um pouco mais sobre isso, e quando souber atualizo o post.

Aqui no México recomendamos duas empresas de mudanças internacionais: Balderas e Trafimar. A Balderas usamos numa mudança nacional, na verdade da Cidade do México para a própria Cidade do México, em 2007, quando nos mudamos de Polanco para Bosques de las Lomas, e a Trafimar nós usamos na parte mexicana de nossa mudança do Brasil para o México. Não temos queixa de nenhuma das duas.

Deixo aqui os contatos de cada uma:

Mudanzas Balderas:

Pilar Lugo

Balderas, S. A. de C. V.
Av. de las Minas No. 83
Col. Lomas de Becerra

01280 México, D.F.
TEL (52 55) 55 98 12 55 Ext. 112
FAX (52 55) 56 11 62 02
E-mail: internacional@balderas.com.mx

Trafimar:

Mariano Muñoz Carranza
Coordinador de Ventas / Sales Coordinator
TRAFIMAR RELOCATION SERVICES, S.A. DE C.V.
Ferrocarril acambaro No. 77 Col. San Luis Tlatilco
Naucalpan, Edo. de Mex. C.P. 53630
Tel. (+52)(+55)5312-9900 Fax. (+52)(+55)5301-6111
m.munoz@trafimarrelo.com.mx

sábado, 10 de julho de 2010

Médicos e Dentistas

Acupuntura, Shiatsu e Moxibustão:
Dr. Salomón García Jimenez
Tel.: +52-55-5523-6157

Ginecologista e Obstetra:
Dr. Salvador Correu Reza
Tel.: +52-55-5545-4718
Pager: +52-55-5629-9800 Clave18705

Oculista :
Dra. Patrícia Villalba Ortiz
Tel.: +52-55-2454-0195
Cel.: +52-155-5401-2023


Neonatólogo e Pediatra:
Dr. Leonel Martinez Corona
Tel.: +52-55-5250-0408
Pager: +52-55-5629-9800 Clave 4040

Cardiologista:
Dr. Francisco Azar Manzur
Tel.: +52-55-5272-2419
Pager: +52-55-5629-9800 Clave 9941810

Otorrinolaringologista:
Dr. José Gánem Musi
Tel.: +52-55-1664-7026
Pager: +52-55-5629-9800 Clave 1198

Dermatologista:
Dra. Tania Luisa de la Vega Jacobo
Tel.: +52-55-5545-3990

TV por Assinatura

Chegando ao México, e depois de alugado o apartamento, um dos primeiros passos é contratar um serviço de TV por Assinatura. Aqui, no primeiro apartamento em que vivemos tínhamos Cablevisión, e no segundo Sky. Podendo NÃO CONTRATE A SKY. A imagem é péssima, a TV Globo Internacional só está presente no pacote mais completo (e caro) e a imagem vai pro saco durante qualquer chuvinha, sendo que aqui no Distrito Federal chove muito, e quase sempre não é chuvinha.

Na Cablevisión a Globo Internacional é um pacote à parte, o que não nos obriga a assinar o pacote mais completo, e dependendo do pacote, da mesma forma que a NET no Brasil, é possível contratar, televisão, telefone e internet, o que pode sair bem mais econômico.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Bons restaurantes no México

Aqui no México sempre pautamos os nossos hábitos alimentares pelo custo-benefício. Abaixo uma lista de restaurantes que no meu ver cumprem com este requisito:

Comida Argentina

El Rincón de Santa Fé - Aqui comemos a melhor fraldinha da Cidade do México e quem sabe de nossas vidas. As saladas são maravilhosas e as carnes muito bem servidas.

Comida Italiana

Prego - Aqui comemos o mais delicioso espaguete al sugo, onde eles despejam o espaguete dentro de um enorme queijo parmesão e daí misturam o molho de tomate com queijo recém raspado. Inesquecível.

Piegari
- Excelentes massas acompanhadas de mariscos deste restaurante Ítalo-Argentino.

Comida Japonesa

Tori Tori
- Aqui comemos a melhor comida japonesa de nossas vidas. A comida é excelente, sempre somos recebidos pelo próprio dono. Recomendo sentar no Sushi Bar e escolher o peixe enquanto conversamos com o simpático Sushiman japonês.

terça-feira, 2 de março de 2010

Abra uma conta em dólares nos EUA

Abrir uma conta em dólares nos EUA é profundamente importante. Como não é possível trocar Pesos Mexicanos por Reais Brasileiros na sua volta ao Brasil, é imperativo que as suas economias no México sejam oportunamente convertidas a dólares, sempre que você creia que o câmbio convenha. Acontece que eu não recomendo a ninguém guardar dólares debaixo do colchão, e mesmo que isso fosse possível e recomendável, voltar ao Brasil com tanto dinheiro é perigoso e somos obrigados a declarar tudo aquilo que supere os R$ 10 mil.

Eu abri uma conta nos EUA, para onde mando regularmente dólares (Pesos Mexicanos convertidos a Dólares), e quando eu voltar para o Brasil, tenho os meus dólares à mão para serem transferidos para minha conta no Brasil em Reais, no momento que me convier, seja diretamente de banco para banco (onde geralmente demora, custa dinheiro e o câmbio pode não ser genial), ou através do PayPal diretamente da sua conta americana para a sua conta brasileira ou o seu cartão de crédito brasileiro, sem ter que passar pelas formalidades de um contrato de câmbio e a intermediação do Banco Central do Brasil.

Fazer poupança em Pesos Mexicanos nos expõe a um duplo risco cambial: Pesos versus Dólares e depois Dólares versus Reais. Ao poupar em Dólares (ou diretamente em Reais), nos livramos de pelo menos um destes riscos, o do Peso x Dólar.

Já aconteceu várias de o dólar estar desvalorizado em relação real mas simultaneamente valorizado em relação ao peso. Por isso sempre há um desfase entre eu comprar dólares e só depois converto para reais.

Qualquer estrangeiro residente no México pode abrir uma conta nos EUA, desde que comprove que vive legalmente no México (FM-2 ou FM-3) e apresente duas identificações oficiais com foto (eu recomendo o Passaporte Brasileiro e a Carteira de Condutor Mexicana).

O Banco BBVA Bancomer possui uma sucursal nos EUA chamado BBVA Compass e este banco abre contas para residentes no México sem a necessidade de os mesmos se deslocarem aos EUA, e isso é um grande adianto. Eu pessoalmente possuo uma conta no Citibank.

Para comprar dólares sempre uso os serviços da Monex, que me vende os dólares no México e os deposita diretamente na minha conta nos EUA.

Plano de Saúde

Um dos grandes erros da maioria dos expatriados é não examinar a fundo a cobertura de seus planos de saúde no país de destino. É muito importante este exame porque nem todos os planos são criados iguais.

Quando vim para o México, a minha empresa me deu o plano da Previnter, um seguro-saúde para expatriados de empresas francesas, que cobre 100% dos gastos de médicos, internações e medicamentos. Tudo muito maravilhoso, não fosse a exclusão de tratamentos ortodônticos, que o meu plano no Brasil cobria. O outro problema é que como tudo aqui é no particular, tem que ter bala na agulha para pagar primeiro e cobrar depois. Já houve meses em que gastei mais da metade do meu salário em procedimentos médicos (como por exemplo quando o meu filho foi internado com gastroenterite).

Se você vem ao México num esquema de empregado local, recomendo mais cuidado ainda. Ao contrário do Brasil, onde a maioria dos planos de saúde são bons (mesmo os mais baratos), e a cobertura a consultas é ampla, aqui no México os seguros de saúde são uma porcaria. Nenhum, repito, NENHUM cobre consultas, ou quando cobrem é apenas para o Clínico Geral, e a maioria possui franquia de aproximadamente R$ 1000 mais 10% de coparticipação por evento. Isso significa que se você levar o seu filho ao pediatra, que custa por volta dos R$120, depois comprar uns R$100 de remédios e tiver que fazer um exame que custe uns R$ 500, ainda assim tudo isso vai sair do seu bolso, porque não supera o mínimo de R$1000 (7 mil pesos). Se por ventura em algum procedimento você necessitar gastar mais de 7 mil pesos, digamos 15 mil pesos, eles cobrem 8 mil pesos menos 10% do procedimento total, ou seja, menos 1500 pesos. Em suma os seguros de saúde no México são uma verdadeira porcaria, estão feitos para não serem usados, salvo em casos de muita gravidade, e independente de quanto se pague, não há nenhum que se assemelhe aos piores do Brasil, então dos melhores nem falar. Aqui não há um órgão de estado que defenda os consumidores de planos de saúde tampouco. Eu já procurei inúmeros planos que dessem melhor cobertura aos funcionários da minha empresa e este plano simplesmente não existe. Os planos de saúde do México são verdadeiros flagelos, exatamente o oposto da qualidade da medicina aqui, muitas vezes melhores que a média do Brasil (pelo menos aqui no Distrito Federal), mas também porque aqui é tudo no particular.

A dica que eu dou é: exija um seguro que lhe dê pelo menos o mesmo que o seu seguro brasileiro dá e leia bem como funciona o seguro no México, ou você vai acabar tendo despesas nunca contempladas na sua planilha de cálculo no momento da decisão de vir ao México. Se o seu plano for como o meu, onde há a necessidade de um desembolso antecipado, negocie com a sua empresa um fundo revolvente para este fim.

Se você finalmente se decidir por algum plano ou seguro de saúde do México, seja qual for, o mesmo tem que necessariamente cobrir os hospitais Angeles, ABC e Espanhol, os melhores do Distrito Federal (nos outros estados eu não saberia dizer). Se você pretende ter um filho aqui no México, certifique-se de que o seu plano cobre o parto, pois os partos aqui, entre gastos hospitalares, obstetra, neonatólogo e anestesiologista, custam no mínimo uns R$ 10 mil.

Vou procurar me informar sobre os planos ou seguros de saúde que os meus amigos expatriados possuem e depois atualizo este post.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Redes de relacionamento profissional

Se você ainda não estiver inscrito, inscreva-se já nas redes de relacionamento profissional tipo LinkedIn ou Plaxo. Elas são uma excelente ferramenta para a identificação de outros expatriados no México e uma forma de contactar e estabelecer um networking que certamente ajudará o expatriado no seu processo de adaptação.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Igrejas Protestantes no México

Somos uma família protestante. Assim que chegamos no México tratamos de procurar uma Igreja Batista para frequentar durante o tempo que aqui estivéssemos.

A primeira igreja a que fomos foi a "Primera Iglesia Bautista de la Ciudad de México". Ainda morávamos em Polanco e a Igreja era bem longe. Se longe não fosse suficiente, achamos a igreja um tanto lúgubre, realmente não nos animamos a lá voltar.

A segunda igreja que visitamos e da qual nos tornamos regulares até o nascimento do Miguel foi a "Primera Iglesia Bautista de Ciudad Satelite" em Naucaupan de Juarez, no Estado do México, na zona metropolitana da Cidade do México. A igreja é muito boa, o pastor é jovem e possui o dom oratória, a membresia é enorme, com quatro cultos, mas estacionar é quase impossível e freqüentar com crianças significa que um dos dois pais não assistirá o culto, já que o berçário fica um andar abaixo da nave. Depois de muito dirigir de Bosque de las Lomas ate a igreja, estacionar longe e levar o nosso filho a reboque, desistimos de lá assistir os cultos.

O nosso terceiro intento foi na "Union Evangelical Church", uma igreja protestante multi-denominacional no Paseo de la Reforma, quase à altura da confluência com Paseo de las Palmas. O culto e o pastor são muito bons, pelas manhãs os cultos são em inglês (ouvi que pelas tardes há cultos em espanhol), mas achamos tudo muito formal.

Por último começamos a frequentar a "Capital City Baptist Chuch", uma igreja batista, com cultos em inglês e a doutrina bem "Southern Baptist", mas um ambiente mais informal e um excelente louvor. O berçário/creche fica próximo ao salão de cultos, o que nos permite dar umas saidinhas para ver o nosso rebento. Após o culto em inglês há o culto em espanhol. Boa parte dos brasileiros protestantes que conhecemos freqüenta esta igreja.

Ultimamente temos tentado assistir aos cultos via internet da nossa igreja no Rio de Janeiro, a Igreja Batista Itacuruçá, na Tijuca. Os cultos são em português e pelo menos um culto está dentro da nossa janela de fuso-horário. Quando a nossa diferença como Brasil era de 4 horas, víamos os cultos das 11:00 (7:00 do México) e o das 19:00 (15:00 do México), e quando a diferença era de 2 horas, víamos os mesmos cultos, agora às 9:00 e 17:00 do México. Os horários dos cultos da Igreja Batista Itacuruçá são: 09:00, 11:00 e 19:00 (sempre no Horário de Brasília).

Também participamos de um Grupo de Estudo Bíblico formado por casais de brasileiros e alguns mexicanos, e tentamos nos reunir todas as quintas-feiras. Se alguém estiver interessado em entrar em contato com este grupo, basta deixar um comentário com um e-mail para eu responder.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Filhos nascidos no México

Aqui vai um assunto que eu posso falar de cátedra pois tenho um filho mexicano. O México é um destes países que possuem uma forma linear e autoritária de determinar o nome da criança na certidão de nascimento: Primeiro Nome + Segundo Nome (se for o caso) + Primeiro Sobrenome do Pai + Primeiro Sobrenome da Mãe. E acabou a conversar. Não importa que o nome não faça sentido no Brasil. Assim é.

E a coisa pode ainda ficar pior se não tomarmos as devidas providências. Como no Brasil o costume é que as pessoas se chamem Nome Próprio (sejam lá quantos nomes forem) + Sobrenome da Mãe + Sobrenome do Pai, se deixarmos ao bel prazer do notário mexicano, o seu filho chamar-se-á Fulando + Sobrenome Materno do Pai + Sobrenome Materno da Mãe, uma completa aberração para os padrões brasileiros.

A saída que nós encontramos para minimizar parte do problema foi conseguir uma carta do Consulado Brasileiro explicando que no caso dos brasileiros, o Sobrenome Paterno é o último e não o do meio. Com isso o nosso filho pelo menos possui os mesmos sobrenomes, tanto em seu nome mexicano como em seu nome brasileiro, exceto que em ordem diferente. Como o México não reconhece a nacionalidade brasileira, nem o Brasil a mexicana, isso nem é tanto problema, o problema está em países terceiros. Até hoje eu não sei o que pode acontecer se viajarmos com o nosso filho do México para os EUA, considerando que o visto dele está no passaporte brasileiro (e não no mexicano), e que ele sairia do México com um passaporte mexicano e chegaria aos EUA com um passaporte brasileiro.

Uma vez que se emite a Certidão de Nascimento mexicana, depois de tomar o cuidado de dirimir qual é Sobrenome Paterno do Pai e da Mãe, recomendo que comprem pelo menos umas 10 cópias da Certidão de Nascimento mexicana. Isso porque até os 3 anos de idade o Passaporte Mexicano só é válido por Um Ano (o Brasileiro é por Dois Anos), e a cada emissão de passaporte uma cópia da Certidão de Nascimento é retida (aqui não rola esse negócio de Cópia Autenticada - tem que ser transcrição do original), por isso o estoque de Certidões de Nascimento. E depois dos 3 anos de idade, o passaporte pode ser válido por 3 ou 6 anos, até os 18 anos de idade, quando pode chegar a ser válido até por 10 anos.

Mas a coisa é ainda mais complicada do que parece. A Secretaria de Relaciones Exteriores do México não confia na Certidão de Nascimento apenas (como é o caso do Brasil) e exige adicionalmente uma declaração do obstetra ou do pediatra de que a criança é realmente quem os pais dizem ela ser (até os 7 anos de idade). Depois disso uma credencial escolar é mais que suficiente (ainda não sei como vai ser para renovar o seu passaporte uma vez que voltemos ao Brasil - Quando souber depois coloco aqui).

Deixo aqui os requisitos para renovação e para a primeira emissão do Passaporte Mexicano.

Isso pelo lado mexicano. Pelo lado brasileiro a novela é menor mas nem por isso menos novela. Primeiro é necessário registrar o nascimento da criança filha de brasileiros no Consulado do Brasil, apresentado um Formulário Preenchido, os documentos dos pais brasileiros e a Certidão de Nascimento mexicana (apesar de o Brasil não reconhecer a cidadania mexicana, é esse o documento que exigem). A relação de todos os documentos aqui.

Uma vez expedida da Certidão de Nascimento Consular, essa pode ser usada para a emissão do Passaporte Brasileiro da criança. De volta ao Brasil é necessário transcrever dita Certidão de Nascimento Consular na Primeira Circunscrição do Estado onde você volte a residir ou na Primeira Circunscrição de Brasília, já que a certidão emitida pelo Consulado do Brasil no México não possui valor legal no Brasil.

Dados da Primeira Circunscrição do Rio de Janeiro:

.: 1ª Circunscrição:
Praia de Olaria, 155 - Ilha do Governador
21910-295 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: 3396-7738 / 2467-8035


Links úteis:

Secretaria de Relaciones Exteriores de México
Consulado do Brasil no México

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Onde morar

Se o destino quis que você morasse na Cidade do México, então o mais importante é morar o mais próximo possível do trabalho, seja lá onde este for.

Quando eu cheguei ao México, morava a menos de 100 m do meu trabalho. Ia caminhando todos os dias para o trabalho e raramente usava o carro. Acontece que um belo dia a Embaixada Americana alugou o edifício inteiro em que vivíamos (pertencia a apenas dois irmãos) e nós fomos despejados, sem direito a contra-proposta. De morar a menos de 100 m do escritório nos mudamos para a menos de 10 km. Foi um choque e tanto o engarrafamento diário, que mesmo depois de 3 anos não me acostumo, e certamente a minha produtividade caiu bastante. Mas é a vida.

Os melhores bairros para morar são Polanco e Anzures no NE da cidade, Del Valle, Nápoles e Roma no centro, Bosque de las Lomas e Santa Fé no SE, Interlomas também no SE, mas já no Estado do México, e no sul, o pouco que eu conheço é Coyoacán, Tlalpan e San Ángel.

Uma característica dos apartamentos aqui no México é o tamanho. Eles são enormes em comparação com os do Rio de Janeiro ou São Paulo, proporcionalmente mais caros, e em bairros como Polanco, velhos. Quase nenhum possui varanda ou jardim. Se você puder conciliar, Interlomas é onde se encontra o melhor custo-benefício da cidade.

Todos os apartamentos da Cidade do México, velhos ou novos, são porcamente construídos, por isso se prepare para despesas extras com encanamento e instalação elétrica. Nenhum apartamento aqui é preparado para o frio, nenhum possui janelas isolantes e por isso o ideal é conseguir um que dê para o sol da tarde, justamente o oposto do que se procura no Brasil. Nada é mais importante para o conforto e a saúde que uma casa quentinha.

Aqui no México não existe lei do silêncio, as pessoas são porcas (independentemente do nível sócio-econômico, inclusive piorando quanto mais ricos são) e mal-educadas. Procure observar os seus vizinhos antes de tomar uma decisão.

Quando alugar o apartamento, procure negociar para que o valor cubra o máximo de serviços possível, mas principalmente o aluguel e o condomínio, já que pouco se diferencia entre gastos de manutenção e melhorias, empurre este abacaxi para o dono do apartamento.

Os melhores lugares para encontrar apartamentos na internet são:

Metros Cúbicos e Segunda Mano.

Tire o Visto Americano para a sua família e a sua família estendida

Aqui no México viajar aos EUA pode ser tão simples quanto ir de São Paulo a Buenos Aires. Eu nunca tive os EUA tão perto como durante estes quase 4 anos.

San Francisco está a 5 horas de viagem, Los Angeles a 4 horas e Las Vegas a 3:40. Houston está a menos de 2 horas e Miami a um pouco mais de 3 horas. Nova York está a 4:30. Ou seja, todas as cidades interessantes dos EUA estão a Arm's Length como eles dizem em inglês. Os EUA é uma das melhores coisas que o México possui e podem e devem ser usufruídos.

Também por causa da proximidade, viajar ao Brasil via EUA, apesar de um pouco mais demorado, pode resultar muito mais barato que viajar diretamente. Na média uma passagem da Aeromexico ou Mexicana da Cidade do México a São Paulo custa US$ 500 mais caro que ir de American Airlines via Miami ou de Continental Airlines via Houston (alem do fato de que ambas possuem vôos para outras capitais do país e as duas do México apenas para São Paulo, e sem falar nas péssimas conexões em Guarulhos).

Por isso possuir um visto válido para os EUA é imperativo, tanto para você expatriado, como para a sua família e sua família estendida (sogro, sogra, mãe e pai, e cunhados), que poderão assim usufruir dos EUA, seja a passeio, seja de passagem, de e para o México. Não deixe para tramitar esses vistos quando você chegar ao México (apesar de aqui o trâmite ser mais rápido), porque no caso de sogro e sogra, pai e mãe, se os mesmos forem seus dependentes, creio que o trâmite é menos estranho se for feito no Brasil.

Escolha logo um programa de milhagem

A primeira coisa que o expatriado que chegar ao México deve escolher é um programa de milhagem. Infelizmente, as of today, nenhuma empresa de aviação do Brasil participa de qualquer aliança global, e isso para nós expatriados é muito ruim.

As únicas companhias aéreas do México que possuem programa de milhagem e participam de alianças globais são Aeromexico e Mexicana. A primeira é membro do Sky Team, a mesma aliança da qual fazem parte KLM, Air France, Korean e Delta/Northwest. A segunda é membro da One World, da qual fazem parte a LAN, a Iberia, a British Airways, a American Airlines e a falida JAL.

No dia de hoje a Varig/Gol possui uma aliança com a American Airlines e ao voar pela American Airlines é possível acumular milhas no Programa Smiles da Varig/Gol (eu pessoalmente já verifiquei - apenas que não gosto muito da American Airlines). Eu esperaria que cedo ou tarde a Varig/Gol se incorporasse à aliança global One World, mas eu não li isso em lugar nenhum e neste momento isso é mera especulação ou wishful thinking.

Também hoje em dia, ao voar com a United Airlines, acumula-se milhas com a TAM. O caso da TAM é ligeiramente diferente, já que a United Airlines está apadrinhando a entrada da TAM na Star Alliance, aliança à qual a Varig pertencia até a sua recente derrocada à bancarrota. Tudo indica que a TAM deva ser aceita na Star Alliance antes do final do primeiro semestre de 2010.

Diante deste panorama, eu provavelmente escolheria a Mexicana para voar dentro do México, e acumularia pontos esperando que um dia os pudesse usar com a Varig/Gol, caso a mesma um dia ingressasse na One World, e contando que a TAM faria parte da Star Alliance, sempre voaria para o Brasil via EUA (com a United Airlines, a Continental Airlines ou a US Airways) ou via Panamá (coma Copa Airlines - o filhote latinoamericano da Continental Airlines). Digo isso porque eu sempre preferirei a TAM à Varig/Gol, por motivos óbvios e não tão óbvios. Mas há quem goste da Varig/Gol, e considerando a possibilidade de um dia participarem da One World, então voar de Mexicana dentro e fora do México.